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Infecção parasitária e cronicidade

Os parasitos existem em decorrência de um processo de co-evolução entre o parasito e seu hospedeiro. Este processo pode demorar milhares de anos e ao longo dele, os hospedeiros também desenvolvem evolutivamente caraterísticas que tendem a minimizar os prejuízos da interação com o parasita.

Assim, muitas das infecções parasitárias apresentam um curso cronico que, muitas vezes se fundamenta em um "virtual equilíbrio parasito-hospedeiro".

A cronicidade das infecções parasitárias (muitas vezes observada) gera um malefício acentuado, pois muitos hospedeiros infectados só apresentarão sinais e sintomas em uma fase avançada de espoliação ou alterações tissulares. Muitas vezes nestas fases avançadas, o tratamento do parasitismo pode não restabelecer a saúde plena dos hospedeiros, frente as lesões desenvolvidas lentamente mas de forma prolongada e constante.

Outro aspecto negativo da cronicidade das infecções parasitárias é que os hospedeiros sem sintomas são fontes de eliminação de estruturas parasitárias infectantes, que contaminarão o meio externo e levarão a infecção à outros hospedeiros.



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