Question 1

Amebíase - Diagnóstico Laboratorial

Accepted Answer

Diagnóstico Laboratorial

Fezes diarréicas ► Pesquisa de trofozoítos (lembremos que são estruturas frágeis que exigem priorização no laboratório ▼30 minutos da eliminação até a avaliação ou até a adição de fixadores)

Exame a fresco – 15-30 minutos

Fixação em líquidos de Schaudinn ou SAF e coloração por Hematoxilina Férrica (HF) ou tricromo

Periodicidade - coleta de 3 ou 4 amostras

Fezes sólidas ► Pesquisa de cistos

Técnicas de concentração de cistos: Métodos de Faust e col.; Ritchie e Blagg e col (MIFC)

Ideal: seguida da Hematoxilina Férrica para melhor avaliação do cisto

Diferenciar E. histolytica / E. dispar X E. hartmanni - ocular micrométrica

Valores limites para diferenciar E. histolytica / E. dispar (cistos ▲10µm) e E. hartmanni (cistos ▼10µm)

*** Diferenciar E. histolytica X E. dispar ► avaliações moleculares - Imunológicas**

Entamoeba moshkovskii (patogênica) e Entamoeba polecki (comensal (?)) => prevalência parece estar "aumentando e se expandindo"

Avaliação de Antígenos nas fezes:

ELISA ► Ac Monoclonais anti-adesina específica de E. histolytica
Especificidade
Erros do diagnósticos microscópicos: mesmo por profissionais experientes.

Sorologia: Hemaglutinação indireta, ELISA, Imunofluorescência indireta e outros.

Válida somente após invasão tecidual. Bastante útil para auxiliar no diagnóstico de amebomas ou abscessos amebianos (hepático, pulmonar, pele, cérebro).

Amebíase - Entamoeba histolytica

Question 2

Tricomoníase - Sinais e Sintomas

Accepted Answer

Alterações patológicas, sinais e sintomas da tricomoníase

Vaginite

Baixo grau de inflamação
Ação tóxica em cultura de células
Fatores que determinam a infecção: Microbiota vaginal e pH
Hiperemia
Hemorragia petequial
Áreas granulosas ► casos mais avançados
Superfície coberta por secreção seropurulenta, cremosa e amarelada ► “piscina” no fornix posterior

Sinais e Sintomas (Inflamação vaginal e cervical)

Período pré-patente: 5 – 28 dias
Aproximadamente 15 % apenas são sintomáticas
Coceira
Queimação
Secreção irritante leucorréica
Vaginite / Cervivite / Vulvovaginite
Pode ocorrer acão irritante e reação inflamatória nas regiões perigenitais (períneo e nádegas)
Corrimento fétido, amarelado, bolhoso e abundante (leucorréia)
Prurido intenso na vulva
Dor ao coito

Graves: Erosão da mucosa e necrose

Acidez vaginal:

pH ideal para o parasita ► 5 – 6,0 ► este pH pode ocorrer na vagina em decorrência de alterações hormonais e/ou alteração da microbiota (pH vaginal normal = 3,8 - 4,4)

Comum após a descamação epitelial da menstruação

Variações hormonais ► gravidez e uso de anticoncepcionais via oral

Bacilos de Döderlein ► Glicogênio ► ácido lático ► pH= 3,8 – 4,4

Redução dos Bacilos de Döderlein ► pH mais elevado ► estabelecimento e multiplicação de Trichomonas vaginalis facilitada

Tricomoníase - Trichomonas vaginalis

Question 3

Criptosporidíase - Introdução

Accepted Answer

CRIPTOSPORIDÍASE

Q: Amebíase - Diagnóstico Laboratorial

Diagnóstico Laboratorial Fezes diarréicas ► Pesquisa de trofozoítos (lembremos que são estruturas frágeis que exigem priorização no laboratório ▼30 minutos da eliminação até a avaliação ou até a adição de fixadores) Exame a fresco – 15-30 minutos Fixação em líquidos de Schaudinn ou SAF e coloração por Hematoxilina Férrica (HF) ou tricromo Periodicidade - coleta de 3 ou 4 amostras Fezes sólidas ► Pesquisa de cistos Técnicas de concentração de cistos: Métodos de Faust e col.; Ritchie e Blagg e col (MIFC) Ideal: seguida da Hematoxilina Férrica para melhor avaliação do cisto Diferenciar E. histolytica / E. dispar X E. hartmanni - ocular micrométrica Valores limites para diferenciar E. histolytica / E. dispar (cistos ▲10µm) e E. hartmanni (cistos ▼10µm) *** Diferenciar E. histolytica X E. dispar ► avaliações moleculares - Imunológicas** Entamoeba moshkovskii (patogênica) e Entamoeba polecki (comensal (?)) => prevalência parece estar "aumentando e se expandindo" Avaliação de Antígenos nas fezes : ELISA ► Ac Monoclonais anti-adesina específica de E. histolytica Especificidade Erros do diagnósticos microscópicos: mesmo por profissionais experientes. Sorologia : Hemaglutinação indireta, ELISA, Imunofluorescência indireta e outros. Válida somente após invasão tecidual. Bastante útil para auxiliar no diagnóstico de amebomas ou abscessos amebianos (hepático, pulmonar, pele, cérebro). Amebíase - Entamoeba histolytica

Q: Criptosporidíase - Introdução

CRIPTOSPORIDÍASE Sub-classe: Coccidea Cryptosporidium spp ( C. hominis , C. muris e C. parvum ) Contudo, outras espécies podem parasitar o homem Antes da AIDS ► 10 casos (1º em 1976) Diarréia profusa, aquosa, náuseas, vômitos, cólicas abdominais e febre Geralmente só afeta intestino delgado, porém estômago, cólon e por vezes vesícula biliar e duto pancreático Criptosporidíase - Cryptosporidium spp

Q: Sarcosporidíase - Introdução

Agente Etiológico Reino: Protista Sarcocystis sp Afeta mamíferos, aves, répteis e peixes Sarcocystis hominis - (antes Isospora hominis ) S. suihominis S. lindemanni (?) Ciclo biológico heteroxênico ► 2 hosp. Vertebrados Relação ecológica ► Presa x Predador Presa (esquizogonia - herbívoros ou onívoros) Cosmopolita OMS (1981) ► prevalência em humanos: 6 – 10 % (???) Prevalência maior em pessoas com alto padrão de vida e higiene (maior consumo de carnes (?)). Sacosporidíase - Sarcocystis spp

Q: Ciclosporíase - Introdução

Agente Etiológico Reino Protista Cyclospora - Cyclospora cayetanensis Morfologia Oocisto com dois esporocistos Maduração leva até 2 semanas a temperatura ambiente Cada esporocisto com dois esporozoitos Tamanho : Oocisto de Cyclospora ► 8 a 10 µm Oocisto de Cryptosporidium ► 4 a 6 µm Oocisto de Cystoisospora ► 28 por 13 µm Ciclosporíase - Cyclospora cayetanensis

Q: Cistoisosporíase ou Isosporíase - Introdução

Cistoisosporíase Família Eimeriidae Cystoisospora belli - (antigamente Isospora belli ) Hospedeiro = homem • Antigamente usou-se: Isospora hominis ► fase do ciclo sexuado de Sarcocystis hominis e Sarcocystis suihominis MORFOLOGIA Oocisto Cistoisosporíase ou Isosporíase - Cystoisospora belli - Isospora belli

Sub-classe: Coccidea

Cryptosporidium spp (C. hominis, C. muris e C. parvum)

Contudo, outras espécies podem parasitar o homem

Antes da AIDS ► 10 casos (1º em 1976)

Diarréia profusa, aquosa, náuseas, vômitos, cólicas abdominais e febre

Geralmente só afeta intestino delgado, porém estômago, cólon e por vezes vesícula biliar e duto pancreático

Criptosporidíase - Cryptosporidium spp

Question 4

Sarcosporidíase - Introdução

Accepted Answer

Agente Etiológico

Reino: Protista

Sarcocystis sp

Afeta mamíferos, aves, répteis e peixes

Sarcocystis hominis - (antes Isospora hominis)

S. suihominis

S. lindemanni (?)

Ciclo biológico heteroxênico ► 2 hosp. Vertebrados

Relação ecológica ► Presa x Predador

Presa (esquizogonia - herbívoros ou onívoros)

Cosmopolita

OMS (1981) ► prevalência em humanos: 6 – 10 % (???)

Prevalência maior em pessoas com alto padrão de vida e higiene (maior consumo de carnes (?)).

Sacosporidíase - Sarcocystis spp

Question 5

Ciclosporíase - Introdução

Accepted Answer

Agente Etiológico

Reino Protista

Cyclospora -
Cyclospora cayetanensis

Morfologia

Oocisto com dois esporocistos

Maduração leva até 2 semanas a temperatura ambiente

Cada esporocisto com dois esporozoitos

Tamanho:

Oocisto de Cyclospora ► 8 a 10 µm

Oocisto de Cryptosporidium ► 4 a 6 µm

Oocisto de Cystoisospora ► 28 por 13 µm

Ciclosporíase - Cyclospora cayetanensis

Question 6

Cistoisosporíase ou Isosporíase - Introdução

Accepted Answer

Cistoisosporíase

Família Eimeriidae

Cystoisospora belli - (antigamente Isospora belli)

Hospedeiro = homem

• Antigamente usou-se: Isospora hominis ► fase do ciclo sexuado de Sarcocystis hominis e Sarcocystis suihominis

MORFOLOGIA

Oocisto

Cistoisosporíase ou Isosporíase - Cystoisospora belli - Isospora belli

Question 7

Doença de Chagas - Ciclo biológico

Accepted Answer

CICLO BIOLÓGICO

Reprodução por divisão binária:

HV (ou HD) ► homem, mamíferos domésticos e selvagens

HI ► Insetos Hemípteros da Família Reduviidae e Sub-família Triatominae

28 spp (Triatoma, Rhodnius, Panstrongylus e Eutriatoma)

• T. infestans

• T. sordida

• P. megistus

• R. prolixus

https://malcolm-en-gb.s3.eu-west-1.amazonaws.com/instances/WsQOGqDuhL/resources/93T9wgA3h9/Chagas_LifeCycle_lg.jpg (Chagas_LifeCycle_lg.jpg)

Ciclo Biológico - CDC

Afetam várias espécies de mamíferos

Alguns exemplos de reservatórios:

• gambá

• tatu

• cotia

• rato do campo

• preá

• preguiça

• sagui

• além de cães e gatos

Doença de Chagas - Trypanosoma cruzi

Question 8

Leishmaniose Visceral - Aspectos epidemiológicos

Accepted Answer

Aspectos Epidemiológicos

Três padrões:

Calazar clássico da Índia
Calazar infantil ou Mediterrâneo
Calazar do Sudão, Quênia e Etiópia

Brasil

Leishmaniose - Leishmania spp

Question 9

Amebas de Vida Livre - Sinais e sintomas

Accepted Answer

Sinais e sintomas

Meningoencefalite Primária Amebiana - Naegleria

Incubação: 2 – 5 dias
Cefaléia, Dor de garganta, Vômitos em jato
Desorientação e alucinação - Coma (5-6 dias) ► morte
Evolução rápida e diagnóstico insatisfatório
Meningoencefalite amebiana primária (PAM)
Mortalidade > 95 %
Afetam imunocompetentes ► crianças e jovens

Encefalite Amebiana Granulomatosa ou a Ceratite Amebiana - Acanthamoeba ou Balamuthia

Ulcerações agudas e crônicas na córnea humana (lentes de contato)
Infecções humanas das vias respiratórias com cefaléia, epistaxe se assemelha a resfriados
Encefalites amebiana granulomatosa humana ► evolução lenta (foco primário nos pulmões ou pele)
Cefaléia ► perturbações neurológicas ► ataxia ► hemorragia e edema cerebral ► coma ► morte (em semanas)

Amebas de Vida Livre

Question 10

Amebas de Vida Livre - Ciclo biológico

Accepted Answer

CICLO BIOLÓGICO

Basicamente são dois grupos e doenças distintas:

Meningoencefalite Primária Amebiana - Naegleria

Infecção pelo trofozoita ► via nasal
Ação de enzimas proteolíticas ► destroem a mucosa nasal ► epitélio neuro-olfativo ► cérebro ► disseminação hematogênica ► pulmões, olhos, pele
Evolução rápida e diagnóstico insatisfatório
Meningoencefalite amebiana primária (PAM)
Mortalidade > 95 %
Afetam imunocompetentes ► crianças e jovens

Epidemiologia

175 casos (apenas 6 sobreviveram)
afeta todas as raças
3 homens : 1 mulher
idade: crianças (8 anos) e jovens

https://malcolm-en-gb.s3.eu-west-1.amazonaws.com/instances/WsQOGqDuhL/resources/YicQMo0yqe/Nfowleri_LifeCycle_lg.jpg (Nfowleri_LifeCycle_lg.jpg)

Ciclo biológico ilustrado do CDC

Encefalite Amebiana Granulomatosa ou a Ceratite Amebiana - Acanthamoeba ou Balamuthia

Ulcerações agudas e crônicas na córnea humana (lentes de contato)
Infecções humanas das vias respiratórias - com cefaléia, epistaxe ► resfriados
Encefalites amebiana granulomatosa humana ► evolução lenta (foco primário nos pulmões ou pele)

https://malcolm-en-gb.s3.eu-west-1.amazonaws.com/instances/WsQOGqDuhL/resources/sHwIfttiLz/Acanthamoeba_LifeCycle_lg.jpg (Acanthamoeba_LifeCycle_lg.jpg)

Ciclo biológico ilustrado do CDC

Amebas de Vida Livre

Question 11

Amebas de Vida Livre - Introdução

Accepted Answer

INTRODUÇÃO

Não são parasitas obrigatórios.
Vivem em coleções de água ► natural e artificial
Rios, lagoas, cachoeiras, ar condicionado, piscinas e esgotos

Família Schizopyrenidae (14 gêneros)

Naegleria fowleri ► agressiva, formas biflageladas

Trofozoitas

Infecções

Família Hartmannellidade

Acanthamoeba ► oportunista (queda do sistema imunológico)

• A. culbertsoni

• A. castellani

• A. polyphaga

• A. rhysodes

• A. hatchetti

• A. astromysis

Sappinia e Balamuthia

* Não apresentam formas flageladas

* Afeta indivíduos debilitados

Amebas de Vida Livre

Question 12

Balantidíase - Introdução

Accepted Answer

Balantidíase, balantidiose ou disenteria balantidial

Reino Protista

Sub-reino Protozoa

Filo Ciliophora (único ciliado patogênico humano e maior protozoário intestinal humano)

Balantidium coli

MORFOLOGIA

Trofozoita:

Cisto com parede dupla - resiste várias semanas no ambiente

Reprodução:

Alimentação: bactérias, fungos, detritos ou tecido invadido

Balantidíase - Balantidium coli

Question 13

Ciclosporíase - Diagnóstico

Accepted Answer

Diagnóstico

Observação oocisto nas fezes
Coloração álcool-ácido resistente (Ziehl-Nielsen modificado-Kinyoun-Safranina) ► após método de concentração (Faust e col; Ritchie; Sheather)
Oocistos com autofluorescência em iluminação ultravioleta (microscópio de epifluorescência)
Microscopia eletrônica

Ciclosporíase - Cyclospora cayetanensis

Question 14

Malária - Introdução

Accepted Answer

MALÁRIA

Protozoa

Apicomplexa

Sporozoa

Plasmodium

• P. malariae - 1880

• P. vivax - 1890

• P. falciparum - 1897

• P. ovale – 1922

• P. knowlesi - zoonose (?)

Origem: Malária asiática em símios ► precursora da malária humana

Colonizadores europeus ► malária em macacos do Novo Mundo

Importância:

▲ Mortalidade

Ampla Distribuição

Malária - Plasmodium spp

Question 15

Malária - Diagnóstico

Accepted Answer

DIAGNÓSTICO

Diagnóstico final deve ser espécie-específico

Material coletado por punção digital ou lobo da orelha

Repetir com intervalos de 6/6 horas

Gametócitos - constantes no sangue

P. falciparum - só 10 dias após o início dos sintomas

Quantificação da parasitemia - Sistema de cruzes (Desvantagem: variações na espessura da gota espessa)

Contagem de parasitas e leucócitos (> 200 leucócitos)

Sorologia

Detecção de anticorpos:

Detecção de antígenos parasitários

Se diagnóstico não foi possível ► tratamento justificável quando a suspeita clínica em pacientes graves

Imunocromatografia

QBC II System (Becton Dickinson)

Probes de DNA ou RNA do parasita espécie-específico (autoradiográfico)

PCR (Polymerase chain reaction)

Malária - Plasmodium spp