Question 1

Giardíase - Introdução

Accepted Answer

Giardíase

Q: Giardíase - Introdução

Giardíase • Protozoário flagelado • Giardia lamblia • Principal reservatório é o próprio homem Contudo ► infecta várias espécies de animais (zoonose(?)) ► vários genótipos descritos • Unicelulares que apresentam: • Trofozoítas – Simetria bilateral – 12 a 15 µm – Surperficie dorsal convexa – Disco suctorial concavo (3/4 da poção dorsal) – 2 núcleos – 2 axonemas – 4 pares de flagelos • Habitam duodeno e jejuno superior (por vezes ductos e vesícula biliar) • Movimento rápido e “rotacionado” • Disco suctorial ► resistência a peristalse normal • Alimentos extraídos do conteúdo intestinal, porém podem ser adquiridos da células epiteliais via disco suctorial • Multiplicação por fissão binária • Ambiente alcalino (acloridria) e dieta rica em carboidratos ► favorece multiplicação • Cistos – Estrutura de resistência ao meio externo – Forma infectante (reinfecções ou infectam novos hospedeiros) – Frequentemente Elípticos – 2 a 4 núcleos – 9 a 12 µm – Parede cística muito bem definida – Viáveis por meses no meio ambiente – Eliminação de cistos intermitente Giardíase - Giardia lamblia

Q: Tricomoníase - Epidemiologia

EPIDEMIOLOGIA Incidência: 10 – 25 % entre mulheres Apenas 1/7 (15%) das mulheres apresentam sintomas Incidência de maridos infectados em casais onde a esposa apresenta a infecção é pequena ► aumenta a dificuldade diagnóstica 98 % dos casos ► Transmissão pricipalmente por via sexual Homem (♂) ► principal transmissor pois em geral é assintomático (diagnóstico ??) Encontrada em mulheres virgens ► contato com mulheres infectadas (suas roupas), seus artigos de higiene, acentos sanitários... Água e fômites ► raro Espéculo vaginal Vaso sanitário Empréstimo de roupas intimas Toalha de banho 5 % das mães parasitadas transmitem para as filhas no parto natural **33% das vaginites no mundo são por *T. vaginalis> Faixa etária: 12 - 35 anos Mulheres 10 vezes que homens ► possivelmente em decorrênca das diferenças no diagnóstico Mais frequente na raça negra Brasil: Trofozoitos viáveis: 2 h em água 35° C 3 h em gotículas de urina 6 h em gotículas de secreção vaginal ou semem ejaculado Tricomoníase - Trichomonas vaginalis

Q: Tricomoníase - Diagnóstico Laboratorial

DIAGNÓSTICO Clínico ► Sugestivo ao exame ginecológico. Laboratorial Achado na urina (tempo x temperatura) Mulher ♀ Trofozoitos na secreção vaginal principalmente pela manhã e após a menstruação ► observação direta (motilidade em salina) ou coloração por Giemsa Eventualmente no exame citológico corado por Papanicolaou Cultura de secreção em meio Diamond, Pavlov ou Kupferberger (por exemplo) Homem ♂ Diagnóstico MAIS difícil Após masturbação ► sêmem Secreções prostáticos Sub-prepucial Sedimento urinário Tricomoníase - Trichomonas vaginalis

Q: Amebíase - Tratamento

Amebicidas Tissulares: Metronidazol: Flagyl® ► 1500 - 2000 mg/dia (10 dias) Secnidazol: Flagentyl® ► 2000 mg (dose única) - Secnidal® Tinidazol: 800 mg 3x dia / 3-5 dias Emetina (Deidroemetina) Cloroquina: 500 mg/dia (14 dias) ► ação exclusivamente tissular Amebicidas da luz intestinal: Algumas drogas, que tem baixa absorção intestinal, tem indicação principalmente para o tratamento de portadores assintomáticos Dicloroacetamidas (Teclosan, Furamida, Etofamida, Clefamida) Furoato de diloxanida Iodoquinol Paramomicina Aviso Legal: Procure um médico antes de iniciar qualquer tratamento. Amebíase - Entamoeba histolytica

• Protozoário flagelado

• Giardia lamblia

• Principal reservatório é o próprio homem

Contudo ► infecta várias espécies de animais (zoonose(?)) ► vários genótipos descritos

• Unicelulares que apresentam:

• Trofozoítas

– Simetria bilateral

– 12 a 15 µm

– Surperficie dorsal convexa

– Disco suctorial concavo (3/4 da poção dorsal)

– 2 núcleos

– 2 axonemas

– 4 pares de flagelos

• Habitam duodeno e jejuno superior (por vezes ductos e vesícula biliar)

• Movimento rápido e “rotacionado”

• Disco suctorial ► resistência a peristalse normal

• Alimentos extraídos do conteúdo intestinal, porém podem ser adquiridos da células epiteliais via disco suctorial

• Multiplicação por fissão binária

• Ambiente alcalino (acloridria) e dieta rica em carboidratos ► favorece multiplicação

• Cistos

– Estrutura de resistência ao meio externo

– Forma infectante (reinfecções ou infectam novos hospedeiros)

– Frequentemente Elípticos

– 2 a 4 núcleos

– 9 a 12 µm

– Parede cística muito bem definida

– Viáveis por meses no meio ambiente

– Eliminação de cistos intermitente

Giardíase - Giardia lamblia

Question 2

Giardíase - Prolaxia

Accepted Answer

Profilaxia

• Cistos de Giardia

– Resistentes ao vinagre, desinfetantes de uso doméstico, sistema de cloração de água

– Iodo mata os cistos ► 3 gotas / L / 15’

– Permanganato de Potássio ► 0,3 g / 10 L de água

– Hipoclorito de sódio ► cuidado com os branqueadores que vem com ele associados

– Não é resistente a fervura ► não sendo viável para todos os alimentos

– Trofozoitos são frágeis e NÃO infectantes

– Cistos resistentes encontram-se:

• Sob as unhas ► por vários dias

• Locais sombreados ► 2 meses

• Água límpida ► 2 meses

Programas de controle

Educação sanitária

Saneamento ambiental

Giardíase - Giardia lamblia

Question 3

Giardíase - Patogênese, Sinais e Sintomas

Accepted Answer

PATOGENIA

• Período pré-patente ► 6 – 15 dias

• Parece haver diferenças de cepas quanto a patogenicidade

• Inflamação e edema ► mucosa e lamina própria

• Má absorção intestinal

– Diarréia: fezes esteatorrêicas ► queda absorção de carotenos, folato e vit. B12

– Redução de dissacaridases e outras enzimas

– Consumo de sais biliares ► inibe a atividade normal da lipase pancreática

– Deficiência de Vitaminas ADEK (má absorção de gordura)

– Deficiência de Ferro anemia

• Atapetamento da mucosa intestinal

• Atrofia das vilosidades:

– Ação mecânica sobre os enterócitos

– Ação tóxica

– Reação inflamatória local resultante da resposta imunológica

– Outras ações

• Atapetamento ► ligado a má absorção e não diretamente com a atrofia das vilosidades

Adulto sintomático ► Raro

SINAIS E SINTOMAS

• Diarréia

• Fezes gordurosas (tendência a flutuarem)

• Flatulência

• Distensão abdominal e cólicas

• Náuseas

• Anorexia

• Fezes mal cheirosas e “volumosas”

• Fezes sem sangue ou polimorfonucleares (diferente das disenterias bacterianas)

• Manchas na pele (avitaminose?)

Giardíase - Giardia lamblia

Question 4

Tricomoníase - Epidemiologia

Accepted Answer

EPIDEMIOLOGIA

Incidência: 10 – 25 % entre mulheres

Apenas 1/7 (15%) das mulheres apresentam sintomas

Incidência de maridos infectados em casais onde a esposa apresenta a infecção é pequena ► aumenta a dificuldade diagnóstica

98 % dos casos ► Transmissão pricipalmente por via sexual

Homem (♂) ► principal transmissor pois em geral é assintomático (diagnóstico ??)

Encontrada em mulheres virgens ► contato com mulheres infectadas (suas roupas), seus artigos de higiene, acentos sanitários...

Água e fômites ► raro
Espéculo vaginal
Vaso sanitário
Empréstimo de roupas intimas
Toalha de banho

5 % das mães parasitadas transmitem para as filhas no parto natural

**33% das vaginites no mundo são por *T. vaginalis>

Faixa etária:

12 - 35 anos
Mulheres 10 vezes que homens ► possivelmente em decorrênca das diferenças no diagnóstico

Mais frequente na raça negra

Brasil:

Trofozoitos viáveis:

2 h em água 35° C
3 h em gotículas de urina
6 h em gotículas de secreção vaginal ou semem ejaculado

Tricomoníase - Trichomonas vaginalis

Question 5

Tricomoníase - Diagnóstico Laboratorial

Accepted Answer

DIAGNÓSTICO

Clínico ► Sugestivo ao exame ginecológico.

Laboratorial

Achado na urina (tempo x temperatura)

Mulher ♀

Trofozoitos na secreção vaginal principalmente pela manhã e após a menstruação ► observação direta (motilidade em salina) ou coloração por Giemsa

Eventualmente no exame citológico corado por Papanicolaou

Cultura de secreção em meio Diamond, Pavlov ou Kupferberger (por exemplo)

Homem ♂

Diagnóstico MAIS difícil
Após masturbação ► sêmem
Secreções prostáticos
Sub-prepucial
Sedimento urinário

Tricomoníase - Trichomonas vaginalis

Question 6

Tricomoníase - Profilaxia

Accepted Answer

PREVENÇÃO

Atenção a higiene pessoal

Diagnóstico e tratamento dos homens (♂) infectados

Monogamia (bilateral)

Tricomoníase - Trichomonas vaginalis

Question 7

Tricomoníase - Tratamento

Accepted Answer

TRATAMENTO

Tratar o infectado e seus os parceiros sexuais (reinfecções)

Nitromidazólicos

Quebram cadeias de DNA e inibem síntese de H2

Metronidazol (segurança no 1o trimestre gestacional (??))

2 g dose única ou 500 mg bid x 7 d - se falha: 2 g / dia / 3-5 dias

Tinidazol

Secnidazol

Vitamina A e C ► recuperação do epitélio

Higiene da genitália externa com soluções ácidas (sol. com vinagre)

Uso frequente e adequado de preservativos

Notificação aos parceiros sexuais recentes para tratamento

Aviso Legal: Procure um médico antes de iniciar qualquer tratamento.

Tricomoníase - Trichomonas vaginalis

Question 8

Giardíase - Tratamento

Accepted Answer

Tratamento

• Metronidazol

– 250 mg tid x 5-7 d (crianças 15 mg/kg/d em 3 doses x 5 d)

• Furazolidona

– 100 mg qid x 3 d

• Tinidazol

– 2 g dose única (50 mg/kg dose única max. 2 g)

• Outras

– Quinacrina

– Nitazoxanida

– Paramomicina

– Albendazol (?)

• Nenhum Tratamento cura mais de 90% das infecções

Aviso Legal: Procure um médico antes de iniciar qualquer tratamento.

Giardíase - Giardia lamblia

Question 9

Amebíase - Tratamento

Accepted Answer

Amebicidas Tissulares:

Metronidazol: Flagyl® ► 1500 - 2000 mg/dia (10 dias)

Secnidazol: Flagentyl® ► 2000 mg (dose única) - Secnidal®

Tinidazol: 800 mg 3x dia / 3-5 dias

Emetina (Deidroemetina)

Cloroquina: 500 mg/dia (14 dias) ► ação exclusivamente tissular

Amebicidas da luz intestinal:

Algumas drogas, que tem baixa absorção intestinal, tem indicação principalmente para o tratamento de portadores assintomáticos

Dicloroacetamidas (Teclosan, Furamida, Etofamida, Clefamida)

Furoato de diloxanida

Iodoquinol

Paramomicina

Aviso Legal: Procure um médico antes de iniciar qualquer tratamento.

Amebíase - Entamoeba histolytica

Question 10

Leishmaniose - Introdução 2

Accepted Answer

Classificação “Moderna” da(s) doença(s):

• Leishmaniose Visceral

• Leishmaniose Cutânea do Velho Mundo

• Leishmaniose Cutânea do Novo Mundo

• Leishmaniose Mucocutânea

• Leishmaniose Cutânea Difusa

Leishmaniose - Leishmania spp

Question 11

Leishmaniose Visceral - Introdução

Accepted Answer

LEISHMANIOSE VISCERAL

Complexo L. donovani

– L. donovani ► amastigota 4,2 / 7,8 µm

– L. infantum ► Europa e norte da África

– L. infantum chagasi (indistinguível da L. infantum) ► Américas

Ciclo Biológico

– HI ► Phlebotomus ou Lutzomyia

– HD ► Homem e cães

Leishmaniose - Leishmania spp

Question 12

Leishmaniose Visceral - Diagnóstico

Accepted Answer

DIAGNÓSTICO

Clínico

– Febre persistente, irregular ou remitente ► em área endêmica

– Leucopenia

– Esplenomegalia

Laboratorial

– Visualização do parasita (medula óssea, baço, fígado, linfonodos):

– Punção esplênica ► ideal, mas maior risco

– Punção medula óssea

– Punção fígado

– Se parasitas raros ► cultura em NNN (material de fígado ou medula óssea)

Leishmaniose - Leishmania spp

Question 13

Leishmaniose Visceral - Profilaxia

Accepted Answer

PREVENÇÃO

• Tratamento de infectados

• Eliminação dos cães doentes

• Controle dos HI ► destruição dos criatórios ► inseticidas (residuais em casas)

• Proteção contra picadas ► telas nas casas, máscaras, redes e repelentes

Leishmaniose - Leishmania spp

Question 14

Leishmaniose Cutânea - Diagnóstico

Accepted Answer

DIAGNÓSTICO

• Diferencial – úlceras bacterianas, esporotricose. micobacterioses atípicas, sífilis, blastomicoses (semelhante leishmaniose muco-cutânea).

• Laboratorial

– Esfregaços e/ou cultura de aspirados ou raspados das bordas das lesões.

– Biópsia ► melhor (pp histopatologia material fixado)

– Reação de Montenegro (intradermorreação)

Leishmaniose - Leishmania spp

Question 15

Leishmaniose Cutânea - Profilaxia

Accepted Answer

PREVENÇÃO

• Proteção contra os mosquitos Lutzomyia

• Evitar infecção por contato

• Infectados devem ser tratados e lesões protegidas dos mosquitos (Lutzomyia)

• Proteção dos trabalhadores das florestas (dificuldades)

• Vacina com parasito atenuado foi realizada em Israel ► dados inconclusivos.

Leishmaniose - Leishmania spp