Question 1

Esquistossomose - Profilaxia

Accepted Answer

Prevenção

Redução das fontes de infecção ► lagos, rios e represas
Evitar aporte de fezes ou urina em “criadouros” de moluscos ► hábitos culturais e econômicos
Controle dos moluscos ► moluscicidas (Bayluscide®), renovação da vegetação, drenagem
Proteção contra as águas com cercárias (difícil ► agricultura)
Tratamento dos infectados ► programas de tratamento coletivo (??) ou ao menos dos indivíduos que eliminam mais ovos
Reservatórios animais ► pp S. japonicum

Combinação de ações !!!

Experiências bem sucedidas ► Japão:
• educação sanitária
• tratamento de infectados
• instalação de locais para lavagem de roupas e banheiros
• industrialização

Esquistossomose - Schistosoma mansoni

Question 2

Esquistossomose - Diagnóstico

Accepted Answer

DIAGNÓSTICO

Clínico

Laboratorial:

Observação dos ovos característicos
Quantidade de ovos nas fezes varia

Métodos de concentração com grande quantidade de material ► ovos podem ser escassos

• Método Lutz (Hoffman-Pons-Janner)

• Método Ritchie

• Método Kato-Katz (quantitativo)

Biópsia ► retosigmoidoscopia

Avaliar viabilidade do miracídio (larva dentro do ovo) ► avaliação pós-tratamento (antigamente...)
Sorologia:
• Ag circulantes
• IgM para avaliar infecções recentes
• Podem ocorrer reações cruzadas com infecções por Schistosoma de outros animais
Esquistossomose - Schistosoma mansoni

Question 3

Esquistossomíase ou Esquistossomose

Accepted Answer

Esquistossomíase ou Esquistossomose

Q: Esquistossomíase ou Esquistossomose

Esquistossomíase ou Esquistossomose Trematodas Sanguíneos Schistosoma S. mansoni ► veias do intestino grosso S. japonicum ► veias do intestino delgado S. haematobium ► veias do sistema genito-urinário Distribuição restrita: S. intercalatum S. mekongi S. malayensis MORFOLOGIA - 0,6 a 2,5 cm comprimento - Diferem de outros Trematodas: Dióicos (machos e fêmeas são indivíduos diferentes) Corpo alongado Macho: Mais largo com porção anterior cilíndrica - Ceco bifurcado na região anterior e único na região posterior - Testículo e comprimento do útero variam entre as espécies - Sistema excretor: Esquistossomose - Schistosoma spp

Q: Estrongiloidíase ou Estrongiloidose

Estrongiloidíase ou Estrongiloidose Monoxênicos Monoxênicos Superfamília Rhabdiasoidea Família Strongyloididae Strongyloides stercoralis ► homem (cães, gatos e macacos tem parasitas "semelhantes") Strongyloides fullerborni ► primatas superiores e o homem (Filipinas, Papua Nova Guiné e África Oriental e Central) ► eliminam ovos nas fezes; afeta sintomaticamente crianças < 1 ano MORFOLOGIA: Fêmea partenogenética (parasitas): 2,2 mm / 0,04 mm (2-3 mm / 30-50 µm) Ovos Larvas rabditóides ► esôfago rabdtiforme Larvas filarióides ► esôfago filariforme ♀ e ♂ : vida livre ► 1 mm / 0,08 mm Antigamente se comentava: "A presença de macho parasita é discutida, porém caso realmente exista ( improvável ), é eliminado no início da infecção". Estrongiloidíase - Strongyloides stercoralis

Q: Filaríase linfática ou Filaríase bancroftiana

Filaríase linfática Heteroxênicos Wuchereria bancrofti Homem é o único hospedeiro definitivo conhecido Fêmea – 8 a 10 cm comprimento com 0,3 cm de diâmetro, viabilidade ► 5 anos Macho - 4 cm comprimento com 0,1 cm de diâmetro Vivem em vasos linfáticos / linfonodos ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS Ampla distribuição em países tropicais e subtropicais África e Ásia ► Taiwan, Filipinas, Indonésia e ilhas do Pacifico Sul Ilhas caribenhas, Costa Rica e Nordeste da América do Sul USA ► Carolina do Sul – foco acabou há mais de 50 anos Prevalência ► correlacionada com a densidade populacional de Culex quinquefasciatus (principal vetor – hábitos noturnos, domesticado e urbano) ► águas poluídas (antes chamado C. fatigans ) Pacífico Sul ► filaríases sem periodicidade ► zonas rurais com maior prevalência devido ao vetor ser o Aëdes polynesiensis ► silvestre e de hábitos diurnos Prevalência varia com raça, idade, sexo e principalmente por fatores ambientais 48 espécies de mosquitos parecem envolvidas na transmissão ► Aëdes , Anopheles , Culex , Mansonia Filaríase sem periodicidade (Pacífico Sul) ► Fiji, Samoa, Ilhas Cook e Ilhas da Polinésia Francesa Filaríase linfática - Wuchereria bancrofti

Q: Enterobíase - Profilaxia

Profilaxia Asseio pessoal Crianças com unhas aparadas (rentes) Lavar mãos após o uso do banheiro e antes de refeições Crianças - roupas que evitem o acesso a região perianal Evitar uso de banheiras (ovos e ingestão de água com os mesmos) Roupas íntimas e de cama - manipuladas com cuidado Ideal que a criança ao acordar tome banho, ou ao menos, lave adequadamente o rosto e as mãos Preferencialmente retirar a poeira doméstica com aspirador de pó (remoção mais "completa") Mães devem ser avisadas de que é uma infecção auto-limitada, não fatal e vizinhos também podem tê-la. Tratamento dos indivíduos parasitados Enterobíase - Enterobius vermicularis

Q: Ancilostomíase - Sinais e Sintomas

Alterações Patológicas e Sintomatologia Penetração: Eritema localizado Pápulas Prurido por vezes severo Manhãs com orvalho ► “coceira do campo” ou “coceira do orvalho” Pulmonar: Se elevado número de larvas ► bronquites ou pneumonites Mais rara que na ascaridíase (larvas são menores) Início com a chegada de grande número de vermes se fixando ao intestino: náuseas e vômitos; dores epigástricas; queimação; por vezes diarréia geralmente auto-limitante adesão pela cápsula bucal principalmente porção superior do intestino delgado altas cargas parasitárias ► até o íleo superior Perda de sangue: 0,03 mL / dia ► N. americanus 0,15 mL / dia ► A. duodenale Infecções crônicas moderadas ou pesadas: anemia microcítica hipocrômica, deficiência de Ferro progressiva perda de sangue contínua: ▼▼ proteína do soro ▼▼ Fe Sintomas e a patologia: Dependem da carga parasitária e/ou do consumo de Fe pelo hospedeiro Anemia : Fraqueza Dispnéia ao esforço Tontura Hipertrofia cardíaca Apetite: Aumentado ou diminuído e Pica (ingestão de substâncias que não são alimentos) ► geofagia Crianças com infecções pesadas: Fase aguda ► leucocitose e eosinofilia Fase crônica ► leucocitose e eosinofilia reduzidas porém anemia se mantêm Fezes podem conter sangue em grande quantidade ou mais frequentemente sangue oculto Eosinofilia ► pode chegar a 70 % Ancilostomíase - Ancilostomídeos (= Ancilostomatídeos)

Q: Estrongiloidíase - Sinais e Sintomas

Alterações Patológicas e Sintomatologia muitas vezes leve e assintomática parasitas em todas as camadas da parede intestinal ► pontos hemorrágicos com edemas até ulcerações Infecções moderadas: principalmente duodeno dores epigástricas queimação sensibilidade a pressão local náuseas e vômitos diarréia e constipação alternadas Infecções pesadas e longas: perda de peso disenteria crônica mal absorção esteatorréia história de alterações dérmicas intermitentes e com prurido na região perianal ► larva currens (5-10 cm/h) Sintomas pulmonares Síndrome da Hiperinfecção Decorre da autoinfecção Alterações gastrointestinais + severas ► sangramentos até perfurações Febre Broncopneumonia, dispnéia Hemoptíase, pneumonite intersticial difusa Tosse Fraqueza Bacteremia Gram negativa e/ou meningite Fêmeas nos pulmões (?) ► larvas rabditiformes no esputo Sem tratamento usualmente é fatal Estrongiloidíase disseminada Mesmo com tto adequado ► 50-75% de óbitos Também decorre da auto-infecção Vários órgãos podem ser afetados, como: fígado, coração, adrenais, rins e SNC ► sinais e sintomas característicos e diversos Recuperação de larvas rabditóides de biópsias ► linfonodo, fígado, endocárdio ► até no sangue periférico Manifestações cutâneas ► petéquias e púrpura severas Biópsias de vários tecidos com razoável infiltrado inflamatório Infecções bacterianas secundárias ► broncopneumonia e meningites Estrongiloidíase - Strongyloides stercoralis

Trematodas Sanguíneos

SchistosomaS. mansoni ► veias do intestino grosso

S. japonicum ► veias do intestino delgado

S. haematobium ► veias do sistema genito-urinário

Distribuição restrita:

S. intercalatum

S. mekongi

S. malayensis

MORFOLOGIA

- 0,6 a 2,5 cm comprimento

- Diferem de outros Trematodas: Dióicos (machos e fêmeas são indivíduos diferentes)

Corpo alongado

Macho: Mais largo com porção anterior cilíndrica

- Ceco bifurcado na região anterior e único na região posterior

- Testículo e comprimento do útero variam entre as espécies

- Sistema excretor:

Esquistossomose - Schistosoma spp

Question 4

Ascaridíase - Diagnóstico

Accepted Answer

DIAGNÓSTICO

Clínico

Indistinguível de outros helmintos

Imagem

Perfil do parasita no intestino - radiografia abdominal

Laboratorial:

Observação dos ovos característicos (porém polimórficos)
ovos nas fezes
- exame direto ► ▲ quantidade de ovos
- concentração:

Infecção leve ► < 5 adultos ► < 5.000 ovos/grama de fezes

Infecção regular ► 5 a 10 adultos ► 5.000 a 10.000 ovos/grama de fezes

Infecção pesada ► >10 adultos ► > 10.000 ovos/grama de fezes

Atenção: NÃO usar Lugol em excesso

Lavado gástrico e observação do esputo ► larvas

Sorologia

Ascaridíase - Ascaris lumbricoides

Question 5

Estrongiloidíase - Diagnóstico

Accepted Answer

DIAGNÓSTICO

Clínico

difícil
sugestivo: bronquite ou pneumonite e após poucas semanas diarréia, dor epigástrica, eosinofilia (10-20%, geralmente ausente

Laboratorial:

Observação de larvas características
Larvas rabditiformes características nas fezes
Infecções crônicas: a eliminação de larvas pode ser intermitente e baixa ► exames repetidos
Métodos de visam a obtenção das larvas como:
**Baermann-Moraes ** (termo-hidrotropismo positivo)
Rugai-Mattos-Brisola (termo-hidrotropismo positivo)
Harada-Mori

Ovos só são obtidos após uso de purgativos drásticos ou intubação duodenal

Cultura de fezes por 48 horas:

Fêmeas nos pulmões: Se Larvas rabditiformes (L1/L2) no esputo ► infecção disseminada

Sorologia

ELISA ► pouca reação cruzada e boa sensibilidade

Títulos caem 12-18 meses após tratamento bem sucedido

Fluido duodenal

por aspiração

String Test (Enterotest®) ► útil se exame das fezes está negativo

Estrongiloidíase - Strongyloides stercoralis

Question 6

Estrongiloidíase ou Estrongiloidose

Accepted Answer

Estrongiloidíase ou Estrongiloidose

Monoxênicos

Monoxênicos

Superfamília Rhabdiasoidea

Família Strongyloididae

Strongyloides stercoralis ► homem (cães, gatos e macacos tem parasitas "semelhantes")

Strongyloides fullerborni ► primatas superiores e o homem (Filipinas, Papua Nova Guiné e África Oriental e Central) ► eliminam ovos nas fezes; afeta sintomaticamente crianças < 1 ano

MORFOLOGIA:

Fêmea partenogenética (parasitas): 2,2 mm / 0,04 mm (2-3 mm / 30-50 µm)
Ovos

Larvas rabditóides ► esôfago rabdtiforme

Larvas filarióides ► esôfago filariforme

♀ e ♂ : vida livre ► 1 mm / 0,08 mm

Antigamente se comentava: "A presença de macho parasita é discutida, porém caso realmente exista (improvável), é eliminado no início da infecção".

Estrongiloidíase - Strongyloides stercoralis

Question 7

Filaríase Linfática - Sinais e Sintomas

Accepted Answer

Alterações Patológicas e Sintomatologia

SINTOMAS ► principalmente decorrentes dos vermes adultos vivos ou em degeneração

MICROFILÁRIAS

pouca patologia
eosinofilia pulmonar tropical
granulomas
reações alérgicas após sua morte – tratamento com drogas

ADULTOS

dilatações de vasos linfáticos ou linfonodos
reação granulomatosa pseudotubercular, principalmente após a morte destes adultos ► obstrução de vasos pequenos e estreitamento de outros ► necrose de tecidos ao redor do verme morto

▼

reações celulares e edema ► hiperplasia linfática, proliferação de fibroblastos e caseificação

▼

absorção – tecido cicatricial hialino ou calcificado

Neste processo:

↑↑↑ IgE
Eosinofilia
Imunopatologia associada a presença de microfilárias nos tecidos ► eosinófilos ► “filaria oculta”

FILARÍASE OBSTRUTIVA

Elefantíase ► resultado dramático da filaríase linfática ► não é a regra (< 10% dos cronicamente infectados)
Desenvolvimento lento (anos) e fruto de contínuas re-infecções
Precedido de edema crônico e REPETIDOS ataques de inflamação aguda
No estágio crônico ► hiperplasia fibroblástica ► extensas varizes linfáticas
Alta concentração de proteína da linfa estimula o crescimento de tecido conectivo colagenoso e dérmico ► anos após ► aumento das partes afetadas ► elefantíase crônica
Importância das infecções fúngicas e bacterianas secundárias
Os locais das inflamações obstrutivas determinam as partes afetadas:
Incomum em < 30 anos de idade
Microfilaremia geralmente ausente (parasitas já morreram)

** Ruptura de vasos linfáticos:**

Mais frequente ► hidrocele, linfangite de genitália e ataques recorrentes de linfangites com dor e febre

Linfangites recorrentes (ou mesmo elefantíase) ► podem ser acentuadas ou até produzidas por sobre infecções estreptocócicas.

PROGNÓSTICO

Filaríase linfática - Wuchereria bancrofti

Question 8

Filaríase linfática ou  Filaríase bancroftiana

Accepted Answer

Filaríase linfática

Heteroxênicos

Wuchereria bancrofti

Homem é o único hospedeiro definitivo conhecido

Fêmea – 8 a 10 cm comprimento com 0,3 cm de diâmetro, viabilidade ► 5 anos

Macho - 4 cm comprimento com 0,1 cm de diâmetro

Vivem em vasos linfáticos / linfonodos

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS

Ampla distribuição em países tropicais e subtropicais
África e Ásia ► Taiwan, Filipinas, Indonésia e ilhas do Pacifico Sul
Ilhas caribenhas, Costa Rica e Nordeste da América do Sul
USA ► Carolina do Sul – foco acabou há mais de 50 anos
Prevalência ► correlacionada com a densidade populacional de Culex quinquefasciatus (principal vetor – hábitos noturnos, domesticado e urbano) ► águas poluídas (antes chamado C. fatigans)
Pacífico Sul ► filaríases sem periodicidade ► zonas rurais com maior prevalência devido ao vetor ser o Aëdes polynesiensis ► silvestre e de hábitos diurnos
Prevalência varia com raça, idade, sexo e principalmente por fatores ambientais
48 espécies de mosquitos parecem envolvidas na transmissão ► Aëdes, Anopheles, Culex, Mansonia
Filaríase sem periodicidade (Pacífico Sul) ► Fiji, Samoa, Ilhas Cook e Ilhas da Polinésia Francesa

Filaríase linfática - Wuchereria bancrofti

Question 9

Enterobíase - Profilaxia

Accepted Answer

Profilaxia

Asseio pessoal
Crianças com unhas aparadas (rentes)
Lavar mãos após o uso do banheiro e antes de refeições
Crianças - roupas que evitem o acesso a região perianal
Evitar uso de banheiras (ovos e ingestão de água com os mesmos)
Roupas íntimas e de cama - manipuladas com cuidado
Ideal que a criança ao acordar tome banho, ou ao menos, lave adequadamente o rosto e as mãos
Preferencialmente retirar a poeira doméstica com aspirador de pó (remoção mais "completa")
Mães devem ser avisadas de que é uma infecção auto-limitada, não fatal e vizinhos também podem tê-la.
Tratamento dos indivíduos parasitados

Enterobíase - Enterobius vermicularis

Question 10

Ancilostomíase - Sinais e Sintomas

Accepted Answer

Alterações Patológicas e Sintomatologia

Penetração:

Eritema localizado

Pápulas

Prurido por vezes severo

Manhãs com orvalho ► “coceira do campo” ou “coceira do orvalho”

Pulmonar:

Se elevado número de larvas ► bronquites ou pneumonites

Mais rara que na ascaridíase (larvas são menores)

Início com a chegada de grande número de vermes se fixando ao intestino:

náuseas e vômitos; dores epigástricas; queimação; por vezes diarréia

geralmente auto-limitante

adesão pela cápsula bucal

principalmente porção superior do intestino delgado

altas cargas parasitárias ► até o íleo superior

Perda de sangue:

0,03 mL / dia ► N. americanus

0,15 mL / dia ► A. duodenale

Infecções crônicas moderadas ou pesadas:

anemia microcítica hipocrômica, deficiência de Ferro progressiva
perda de sangue contínua:
- ▼▼ proteína do soro
- ▼▼ Fe

Sintomas e a patologia:

Dependem da carga parasitária e/ou do consumo de Fe pelo hospedeiroAnemia:

Fraqueza

Dispnéia ao esforço

Tontura

Hipertrofia cardíaca

Apetite: Aumentado ou diminuído e Pica (ingestão de substâncias que não são alimentos) ► geofagia

Crianças com infecções pesadas:

Fase aguda ► leucocitose e eosinofilia

Fase crônica ► leucocitose e eosinofilia reduzidas porém anemia se mantêm

Fezes podem conter sangue em grande quantidade ou mais frequentemente sangue oculto

Eosinofilia ► pode chegar a 70 %

Ancilostomíase - Ancilostomídeos (= Ancilostomatídeos)

Question 11

Estrongiloidíase - Sinais e Sintomas

Accepted Answer

Alterações Patológicas e Sintomatologia

muitas vezes leve e assintomática
parasitas em todas as camadas da parede intestinal ► pontos hemorrágicos com edemas até ulcerações

Infecções moderadas:

principalmente duodeno
dores epigástricas
queimação
sensibilidade a pressão local
náuseas e vômitos
diarréia e constipação alternadas

Infecções pesadas e longas:

perda de peso
disenteria crônica
mal absorção
esteatorréia
história de alterações dérmicas intermitentes e com prurido na região perianal ► larva currens (5-10 cm/h)

Sintomas pulmonares

Síndrome da Hiperinfecção

Decorre da autoinfecção
Alterações gastrointestinais + severas ► sangramentos até perfurações
Febre
Broncopneumonia, dispnéia
Hemoptíase, pneumonite intersticial difusa
Tosse
Fraqueza
Bacteremia Gram negativa e/ou meningite
Fêmeas nos pulmões (?) ► larvas rabditiformes no esputo
Sem tratamento usualmente é fatal

Estrongiloidíase disseminada

Mesmo com tto adequado ► 50-75% de óbitos
Também decorre da auto-infecção
Vários órgãos podem ser afetados, como: fígado, coração, adrenais, rins e SNC ► sinais e sintomas característicos e diversos
Recuperação de larvas rabditóides de biópsias ► linfonodo, fígado, endocárdio ► até no sangue periférico
Manifestações cutâneas ► petéquias e púrpura severas
Biópsias de vários tecidos com razoável infiltrado inflamatório
Infecções bacterianas secundárias ► broncopneumonia e meningites

Estrongiloidíase - Strongyloides stercoralis

Question 12

Filaríase Linfática - Tratamento

Accepted Answer

TRATAMENTO

Dietilcarbamazina (DEC)

Mata a microfilária

DEC (6 mg / kg) ► dose única

Parece ter algum efeito nos parasitas adultos (cursos mais longos)
Pode causar efeitos adversos severos em indivíduos infectados ► aqueles com ↑↑ microfilaremia ► ↑↑ efeitos colaterais – febre, artralgia, adenopatias, cefaléia e prostração, possivelmente decorrente da morte das microfilárias

Ivermectina

Dose oral única
200 µg / kg (dependendo do local ► entre cepas do parasita)
Efeitos adversos ► semelhantes ao da DEC porém é dose única oral
Não se sabe se age sobre os vermes adultos
Doses e intervalos entre as doses devem ser mais bem estudados para uso em campanhas de controle da Filaríase Linfática

Albendazol

400 mg sem ação macrofilaricida
400 mg / bid / 3 semanas
Sem grandes efeitos adversos (contra-indicada na gestação)

Outras Medidas

Minimizar edemas pré-elefantíase (facilitar fluxo linfático)
elevação de membros inferiores
uso de meias elásticas ou bandagens
Medidas cirúrgicas em condições patológicas mais extremas
remoção do excesso de tecido conectivo e melhora estética
microcirurgia linfático-venosa ► anastomoses ► leva redução dos membros inferiores
necessita de cirurgiões plásticos treinados
acessível a poucos pacientes

Aviso Legal: Procure um médico antes de iniciar qualquer tratamento.

Filaríase linfática - Wuchereria bancrofti

Question 13

Filaríase Linfática - Diagnóstico

Accepted Answer

DIAGNÓSTICO

Clínico

Laboratorial:

Microfilaremia (patente) ► preferencialmente várias lâminas do mesmo paciente

Exame direto:Gota de sangue (periodicidade noturna) (?):

Coloração:

Concentração:

Filtragem:

Lembrar que leva 6 a 12 meses até que os vermes amadureçam e haja eliminação de microfilárias
Muitas vezes pacientes sintomáticos são amicrofilarêmicos
Pacientes já com lesões de elefantíase ► adultos e microfilárias já morreram ► amicrofilaremia
Detecção de antígenos circulantes ► podem ser úteis em indivíduos amicrofilarêmicos. Detecção de anticorpos aos antígenos das filárias
Raramente presença de microfilárias na urina ► quilúria ► facilmente separável por centrifugação

Testes sorológicos

Coleta de sangue:

Em horário fora da periodicidade da microfilaremia ► 2 – 8 mg/kg de dietilcarbamazina via oral ► coleta e exame 20-60 minutos após
Técnica contra-indicada ser houver parasitismo por Onchocerca volvulus ou Loa loa

Filaríase linfática - Wuchereria bancrofti

Question 14

Teníase - Ciclo Biológico

Accepted Answer

Teníase - Ciclo Biológico

HABITAT

***Taenia saginata

***Taenia solium

CICLO BIOLÓGICO

***Taenia saginata

Cysticercus bovis (5 -10 mm)

***Taenia solium

Cysticercus cellulosae (5 -10 mm)

Taenia saginata / Taenia solium

https://malcolm-en-gb.s3.eu-west-1.amazonaws.com/instances/WsQOGqDuhL/resources/qNiECnukJF/Taenia_LifeCycle.png (Taenia_LifeCycle.png)

Ciclo ilustrado do CDC

Teníase - Taenia spp

Question 15

Teníase

Accepted Answer

Teníase

Agente etiológico: Taenia saginata ou Taenia solium

Classificação:

Morfologia:

***Taenia saginataAdulto:

Escólex ► - piriforme

Proglotes - madura 2 lobos ovarianos

ramos laterais do útero (15-30 por lado)

Ovo

embrióforo radialmente estriado
30-40 µm envolvendo o embrião hexacanto (ou oncosfera)
indistinguível do ovo de T. solium

***Taenia solium

HD ► apenas o homem

HI ► porco, porém por vezes o homem

Adulto ► 1 a 4 metros - chegando até 8m

Teníase - Taenia spp