Question 1

Ancilostomíase

Accepted Answer

Ancilostomíase

Q: Ancilostomíase

Ancilostomíase Monoxênicos Filo Nemathelminthes Classe Nematoda Superfamília Ancylostomatoidea Família Ancylostomatidae Ancylostoma duodenale ► homem (eventualmente outros primatas e mamíferos) Necator americanus ► homem (eventualmente outros primatas e mamíferos) Ancylostoma caninum ► Larva migrans cutânea Ancylostoma braziliense ► Larva migrans cutânea Ancylostoma ceylonicum ► Larva migrans cutânea MORFOLOGIA: Pequenos, Cilíndricos e fusiformes Fêmeas ► 9-13 mm / 0,35 a 0,60 mm Tamanho: A. duodenale > N. americanus Porção anterior ligeiramente mais proeminente em relação ao corpo ► principalmente em N. americanus ► “hookworm” Morfologia da cápsula bucal: dentes x placas cortantes Bolsa copulatória ► membranosa e com raios (taxonomia) ► firma a fêmea durante a cópula Sobrevida extrema: N. americanus ► 18 anos A. duodenale ► 1-5 anos OVOS Casca fina e translúcida Sem segmentação na oviposição, porém no estágio de 2-8 células nas fezes frescas Indistinguíveis entre as 2 espécies N. americanus ► 64-76 µm / 36-40 µm A. duodenale ► 56-60 µm / 36-40 µm A. duodenale ► 20.000 ovos por dia N. americanus ► 10.000 ovos por dia Ovos pouco resistentes a temp. extremas: 45° C ► poucas horas 0° C ► 7 dias Sombra, umidade e solo arenoso ► condições ideais Ancilostomíase - Ancilostomídeos

Q: Criptosporidíase - Introdução

CRIPTOSPORIDÍASE Sub-classe: Coccidea Cryptosporidium spp ( C. hominis , C. muris e C. parvum ) Contudo, outras espécies podem parasitar o homem Antes da AIDS ► 10 casos (1º em 1976) Diarréia profusa, aquosa, náuseas, vômitos, cólicas abdominais e febre Geralmente só afeta intestino delgado, porém estômago, cólon e por vezes vesícula biliar e duto pancreático Criptosporidíase - Cryptosporidium spp

Q: Malária - Diagnóstico

DIAGNÓSTICO Diagnóstico final deve ser espécie-específico Material coletado por punção digital ou lobo da orelha Repetir com intervalos de 6/6 horas Gametócitos - constantes no sangue P. falciparum - só 10 dias após o início dos sintomas Quantificação da parasitemia - Sistema de cruzes (Desvantagem: variações na espessura da gota espessa) Contagem de parasitas e leucócitos (> 200 leucócitos) Sorologia Detecção de anticorpos: Detecção de antígenos parasitários Se diagnóstico não foi possível ► tratamento justificável quando a suspeita clínica em pacientes graves Imunocromatografia QBC II System (Becton Dickinson) Probes de DNA ou RNA do parasita espécie-específico (autoradiográfico) PCR (Polymerase chain reaction) Malária - Plasmodium spp

Q: Amebíase - Diagnóstico Laboratorial

Diagnóstico Laboratorial Fezes diarréicas ► Pesquisa de trofozoítos (lembremos que são estruturas frágeis que exigem priorização no laboratório ▼30 minutos da eliminação até a avaliação ou até a adição de fixadores) Exame a fresco – 15-30 minutos Fixação em líquidos de Schaudinn ou SAF e coloração por Hematoxilina Férrica (HF) ou tricromo Periodicidade - coleta de 3 ou 4 amostras Fezes sólidas ► Pesquisa de cistos Técnicas de concentração de cistos: Métodos de Faust e col.; Ritchie e Blagg e col (MIFC) Ideal: seguida da Hematoxilina Férrica para melhor avaliação do cisto Diferenciar E. histolytica / E. dispar X E. hartmanni - ocular micrométrica Valores limites para diferenciar E. histolytica / E. dispar (cistos ▲10µm) e E. hartmanni (cistos ▼10µm) *** Diferenciar E. histolytica X E. dispar ► avaliações moleculares - Imunológicas** Entamoeba moshkovskii (patogênica) e Entamoeba polecki (comensal (?)) => prevalência parece estar "aumentando e se expandindo" Avaliação de Antígenos nas fezes : ELISA ► Ac Monoclonais anti-adesina específica de E. histolytica Especificidade Erros do diagnósticos microscópicos: mesmo por profissionais experientes. Sorologia : Hemaglutinação indireta, ELISA, Imunofluorescência indireta e outros. Válida somente após invasão tecidual. Bastante útil para auxiliar no diagnóstico de amebomas ou abscessos amebianos (hepático, pulmonar, pele, cérebro). Amebíase - Entamoeba histolytica

Q: Tricomoníase - Epidemiologia

EPIDEMIOLOGIA Incidência: 10 – 25 % entre mulheres Apenas 1/7 (15%) das mulheres apresentam sintomas Incidência de maridos infectados em casais onde a esposa apresenta a infecção é pequena ► aumenta a dificuldade diagnóstica 98 % dos casos ► Transmissão pricipalmente por via sexual Homem (♂) ► principal transmissor pois em geral é assintomático (diagnóstico ??) Encontrada em mulheres virgens ► contato com mulheres infectadas (suas roupas), seus artigos de higiene, acentos sanitários... Água e fômites ► raro Espéculo vaginal Vaso sanitário Empréstimo de roupas intimas Toalha de banho 5 % das mães parasitadas transmitem para as filhas no parto natural **33% das vaginites no mundo são por *T. vaginalis> Faixa etária: 12 - 35 anos Mulheres 10 vezes que homens ► possivelmente em decorrênca das diferenças no diagnóstico Mais frequente na raça negra Brasil: Trofozoitos viáveis: 2 h em água 35° C 3 h em gotículas de urina 6 h em gotículas de secreção vaginal ou semem ejaculado Tricomoníase - Trichomonas vaginalis

Q: Leishmaniose Cutânea - Introdução

Leishmaniose cutânea do velho mundo Leishmania tropica ► lesão seca com ulceração tardia e possíveis recorrências L. major ► ulcerações precoces e úmidas (exsudativas) L. aethiopica ► ulcerações precoces e úmidas (exsudativas). Raramente produz Leishmaniose Cutânea Difusa (DCL). Leishmaniose americana Leishmania mexicana L. braziliensis Duas variedades nosológicas ► 2 complexos ! Leishmaniose - Leishmania spp

Q: Oncocercose ou Oncocercíase ou Cegueira dos Rios

Oncocercose ou Cegueira dos Rios Heteroxênicos Onchocerca volvulus Homem é o único hospedeiro definitivo conhecido Fêmea – 30 a 50 cm comprimento Vivem em nódulos cutâneos Hospedeiros intermediários são Dipteros do gênero Simulium ► preferencia oviposição em águas muito oxigenadas e revoltas (próximo as cachoeiras, por exemplo) Oncocercose - Onchocerca volvulus

Monoxênicos

Filo Nemathelminthes

Classe Nematoda

Superfamília Ancylostomatoidea

Família Ancylostomatidae

Ancylostoma duodenale ► homem (eventualmente outros primatas e mamíferos)

Necator americanus ► homem (eventualmente outros primatas e mamíferos)

Ancylostoma caninum ► Larva migrans cutânea

Ancylostoma braziliense ► Larva migrans cutânea

Ancylostoma ceylonicum ► Larva migrans cutânea

MORFOLOGIA:

Pequenos, Cilíndricos e fusiformes

Fêmeas ► 9-13 mm / 0,35 a 0,60 mm

Tamanho: A. duodenale > N. americanus

Porção anterior ligeiramente mais proeminente em relação ao corpo ► principalmente em N. americanus ► “hookworm”

Morfologia da cápsula bucal: dentes x placas cortantes

Bolsa copulatória ► membranosa e com raios (taxonomia) ► firma a fêmea durante a cópula

Sobrevida extrema:

N. americanus ► 18 anos

A. duodenale ► 1-5 anos

OVOS

Casca fina e translúcida
Sem segmentação na oviposição, porém no estágio de 2-8 células nas fezes frescas
Indistinguíveis entre as 2 espécies

N. americanus ► 64-76 µm / 36-40 µm

A. duodenale ► 56-60 µm / 36-40 µm

A. duodenale ► 20.000 ovos por dia N. americanus ► 10.000 ovos por dia

Ovos pouco resistentes a temp. extremas:

45° C ► poucas horas

0° C ► 7 dias

Sombra, umidade e solo arenoso ► condições ideais

Ancilostomíase - Ancilostomídeos

Question 2

Ascaridíase - Sinais e Sintomas

Accepted Answer

Alterações Patológicas e Sintomatologia

Normalmente infecção não perceptível até exame das fezes ou eliminação espontânea do parasita nas fezes

Eosinofilia ► principalmente na fase de migração das larvas e é muitas vezes transitória

Fase Pulmonar:

Ectopias:

verme adulto podem ascender e sair pela boca, narinas, obstruções respiratórias, obstrução vias biliares, chegada ao parenquima hepático...
ou ainda, podem sair pela cicatriz umbilical, região inguinal, romper alça intestinal ► peritonites

Altas cargas parasitárias:

Obstruções intestinais (parciais ou totais)
Volvulus
Intussuscepções

Efeito adverso no estado nutricional e no desenvolvimento infantil

Ascaridíase - Ascaris lumbricoides

Question 3

Criptosporidíase - Introdução

Accepted Answer

CRIPTOSPORIDÍASE

Sub-classe: Coccidea

Cryptosporidium spp (C. hominis, C. muris e C. parvum)

Contudo, outras espécies podem parasitar o homem

Antes da AIDS ► 10 casos (1º em 1976)

Diarréia profusa, aquosa, náuseas, vômitos, cólicas abdominais e febre

Geralmente só afeta intestino delgado, porém estômago, cólon e por vezes vesícula biliar e duto pancreático

Criptosporidíase - Cryptosporidium spp

Question 4

Malária - Diagnóstico

Accepted Answer

DIAGNÓSTICO

Diagnóstico final deve ser espécie-específico

Material coletado por punção digital ou lobo da orelha

Repetir com intervalos de 6/6 horas

Gametócitos - constantes no sangue

P. falciparum - só 10 dias após o início dos sintomas

Quantificação da parasitemia - Sistema de cruzes (Desvantagem: variações na espessura da gota espessa)

Contagem de parasitas e leucócitos (> 200 leucócitos)

Sorologia

Detecção de anticorpos:

Detecção de antígenos parasitários

Se diagnóstico não foi possível ► tratamento justificável quando a suspeita clínica em pacientes graves

Imunocromatografia

QBC II System (Becton Dickinson)

Probes de DNA ou RNA do parasita espécie-específico (autoradiográfico)

PCR (Polymerase chain reaction)

Malária - Plasmodium spp

Question 5

Amebíase - Diagnóstico Laboratorial

Accepted Answer

Diagnóstico Laboratorial

Fezes diarréicas ► Pesquisa de trofozoítos (lembremos que são estruturas frágeis que exigem priorização no laboratório ▼30 minutos da eliminação até a avaliação ou até a adição de fixadores)

Exame a fresco – 15-30 minutos

Fixação em líquidos de Schaudinn ou SAF e coloração por Hematoxilina Férrica (HF) ou tricromo

Periodicidade - coleta de 3 ou 4 amostras

Fezes sólidas ► Pesquisa de cistos

Técnicas de concentração de cistos: Métodos de Faust e col.; Ritchie e Blagg e col (MIFC)

Ideal: seguida da Hematoxilina Férrica para melhor avaliação do cisto

Diferenciar E. histolytica / E. dispar X E. hartmanni - ocular micrométrica

Valores limites para diferenciar E. histolytica / E. dispar (cistos ▲10µm) e E. hartmanni (cistos ▼10µm)

*** Diferenciar E. histolytica X E. dispar ► avaliações moleculares - Imunológicas**

Entamoeba moshkovskii (patogênica) e Entamoeba polecki (comensal (?)) => prevalência parece estar "aumentando e se expandindo"

Avaliação de Antígenos nas fezes:

ELISA ► Ac Monoclonais anti-adesina específica de E. histolytica
Especificidade
Erros do diagnósticos microscópicos: mesmo por profissionais experientes.

Sorologia: Hemaglutinação indireta, ELISA, Imunofluorescência indireta e outros.

Válida somente após invasão tecidual. Bastante útil para auxiliar no diagnóstico de amebomas ou abscessos amebianos (hepático, pulmonar, pele, cérebro).

Amebíase - Entamoeba histolytica

Question 6

Enterobíase - Sinais e Sintomas

Accepted Answer

Alterações Patológicas e Sintomatologia

Eosinofilia ► principalmente na fase de migração das larvas e é muitas vezes transitória

Geralmente é inócuo e raramente produz lesões sérias

Irritação causada pela migração de fêmeas:

Pontos hemorrágicos no reto

Prurido local intenso - desconforto e distúrbios do sono

Outros sintomas:

Fêmea grávida pode migrar ► vagina e útero onde morre e causa irritação local e formação de granulomas (também na trompa de Falópio, cavidade peritoneal, bexiga urinária, etc.)
Frequentemente achado no apêndice cecal (raramente ligado a apendicite)
Fêmeas - vivas no líquido seminal em paciente com repetidas infecções urinárias

Enterobíase - Enterobius vermicularis

Question 7

Tricomoníase - Epidemiologia

Accepted Answer

EPIDEMIOLOGIA

Incidência: 10 – 25 % entre mulheres

Apenas 1/7 (15%) das mulheres apresentam sintomas

Incidência de maridos infectados em casais onde a esposa apresenta a infecção é pequena ► aumenta a dificuldade diagnóstica

98 % dos casos ► Transmissão pricipalmente por via sexual

Homem (♂) ► principal transmissor pois em geral é assintomático (diagnóstico ??)

Encontrada em mulheres virgens ► contato com mulheres infectadas (suas roupas), seus artigos de higiene, acentos sanitários...

Água e fômites ► raro
Espéculo vaginal
Vaso sanitário
Empréstimo de roupas intimas
Toalha de banho

5 % das mães parasitadas transmitem para as filhas no parto natural

**33% das vaginites no mundo são por *T. vaginalis>

Faixa etária:

12 - 35 anos
Mulheres 10 vezes que homens ► possivelmente em decorrênca das diferenças no diagnóstico

Mais frequente na raça negra

Brasil:

Trofozoitos viáveis:

2 h em água 35° C
3 h em gotículas de urina
6 h em gotículas de secreção vaginal ou semem ejaculado

Tricomoníase - Trichomonas vaginalis

Question 8

Teníase - Profilaxia

Accepted Answer

Prevenção

***Taenia saginata • Tratar indivíduos infectados

• Inspeção de carnes (bovina)

• Congelamento adequado das carnes

• Cocção adequada das carnes

***Taenia solium • Tratamento dos indivíduos infectados

• Saneamento

• Inspeção da carne suína

• Cocção adequada da carne suína 45° a 50° C (30’/500 g)

• Congelamento das carnes suínas

• Cisticerco ► morre a -10° C / 4 dias

• Temperatura ambiente por 26 dias

• Salmoura não é sempre eficaz

Teníase - Taenia spp

Question 9

Leishmaniose Cutânea - Introdução

Accepted Answer

Leishmaniose cutânea do velho mundo

Leishmania tropica ► lesão seca com ulceração tardia e possíveis recorrências

L. major ► ulcerações precoces e úmidas (exsudativas)

L. aethiopica ► ulcerações precoces e úmidas (exsudativas). Raramente produz Leishmaniose Cutânea Difusa (DCL).

Leishmaniose americana

Leishmania mexicana

L. braziliensis

Duas variedades nosológicas ► 2 complexos !

Leishmaniose - Leishmania spp

Question 10

Oncocercose ou Oncocercíase ou Cegueira dos Rios

Accepted Answer

Oncocercose ou Cegueira dos Rios

Heteroxênicos

Onchocerca volvulus

Homem é o único hospedeiro definitivo conhecido

Fêmea – 30 a 50 cm comprimento

Vivem em nódulos cutâneos

Hospedeiros intermediários são Dipteros do gênero Simulium ► preferencia oviposição em águas muito oxigenadas e revoltas (próximo as cachoeiras, por exemplo)

Oncocercose - Onchocerca volvulus