Question 1

Doença de Chagas - Tratamento

Accepted Answer

TRATAMENTO

Insatisfatório (parasita é intracelular nas infecções estabelecidas)

Drogas:

Tem alguma ação sobre os amastigotas intracelulares porém só são usados na fase aguda da infecção com o objetivo de prevenir a doença em fase crônica (sintomática).

Administrados por vários meses

Efeitos adversos severos

Não dão expectativa de cura da doença na fase crônica.

Aviso Legal: Procure um médico antes de iniciar qualquer tratamento.

Doença de Chagas - Trypanosoma cruzi

Question 2

Enterobíase - Ciclo Biológico

Accepted Answer

Ascaridíase - Ciclo Biológico

https://malcolm-en-gb.s3.eu-west-1.amazonaws.com/instances/WsQOGqDuhL/resources/zXXLUbHGMG/Enterobius_LifeCycl_lg.jpg (Enterobius_LifeCycl_lg.jpg)

Ciclo ilustrado do CDC

MECANISMOS DE TRANSMISSÃO

Retro-infecção pelo ânus (rara) - explica infecção por mais de 2 meses sem re-infecção

Em casas que tenham vários membros infectados ► 92% das amostras de poeira foram positivas para ovos de E. vermicularis (principalmente nos quartos)

Viabilidade dos ovos: Pode chegar a semanas em condições ideais ► temp. moderada ou alta umidade ou dias na poeira seca.

Enterobíase - Enterobius vermicularis

Question 3

Enterobíase - Diagnóstico

Accepted Answer

DIAGNÓSTICO

Clínico

crianças com coceira perianal
- insônia, agitação

Laboratorial:

Método de Graham (Método da fita adesiva)

Exames em dias consecutivos são necessários pela migração irregular das fêmeas grávidas.

** Método deve ser executado pela manhã antes do banho e defecação**

Enterobíase - Enterobius vermicularis

Question 4

Enterobíase - Profilaxia

Accepted Answer

Profilaxia

Asseio pessoal
Crianças com unhas aparadas (rentes)
Lavar mãos após o uso do banheiro e antes de refeições
Crianças - roupas que evitem o acesso a região perianal
Evitar uso de banheiras (ovos e ingestão de água com os mesmos)
Roupas íntimas e de cama - manipuladas com cuidado
Ideal que a criança ao acordar tome banho, ou ao menos, lave adequadamente o rosto e as mãos
Preferencialmente retirar a poeira doméstica com aspirador de pó (remoção mais "completa")
Mães devem ser avisadas de que é uma infecção auto-limitada, não fatal e vizinhos também podem tê-la.
Tratamento dos indivíduos parasitados

Enterobíase - Enterobius vermicularis

Question 5

Enterobíase - Sinais e Sintomas

Accepted Answer

Alterações Patológicas e Sintomatologia

Eosinofilia ► principalmente na fase de migração das larvas e é muitas vezes transitória

Geralmente é inócuo e raramente produz lesões sérias

Irritação causada pela migração de fêmeas:

Pontos hemorrágicos no reto

Prurido local intenso - desconforto e distúrbios do sono

Outros sintomas:

Fêmea grávida pode migrar ► vagina e útero onde morre e causa irritação local e formação de granulomas (também na trompa de Falópio, cavidade peritoneal, bexiga urinária, etc.)
Frequentemente achado no apêndice cecal (raramente ligado a apendicite)
Fêmeas - vivas no líquido seminal em paciente com repetidas infecções urinárias

Enterobíase - Enterobius vermicularis

Question 6

Enterobíase - Tratamento

Accepted Answer

TRATAMENTO

Enemas com água morna
Pamoato de Pirantel - dose única - 11 mg / kg
Mebendazol - dose única de 100 mg (adultos e crianças ▲ 2 anos) - repetir 2 semanas depois. Raros efeitos colaterais.
Albendazol - dose única – 400 mg

Drogas são efetivas contra os parasitas adultos

Aviso Legal: Procure um médico antes de iniciar qualquer tratamento.

Enterobíase - Enterobius vermicularis

Question 7

Enterobíase ou Enterobiose

Accepted Answer

Enterobíase ou Enterobiose

Q: Doença de Chagas - Tratamento

TRATAMENTO Insatisfatório (parasita é intracelular nas infecções estabelecidas) Drogas: Tem alguma ação sobre os amastigotas intracelulares porém só são usados na fase aguda da infecção com o objetivo de prevenir a doença em fase crônica (sintomática). Administrados por vários meses Efeitos adversos severos Não dão expectativa de cura da doença na fase crônica. Aviso Legal: Procure um médico antes de iniciar qualquer tratamento. Doença de Chagas - Trypanosoma cruzi

Q: Enterobíase - Diagnóstico

DIAGNÓSTICO Clínico crianças com coceira perianal insônia, agitação Laboratorial: Método de Graham (Método da fita adesiva) Exames em dias consecutivos são necessários pela migração irregular das fêmeas grávidas. ** Método deve ser executado pela manhã antes do banho e defecação** Enterobíase - Enterobius vermicularis

Q: Enterobíase ou Enterobiose

Enterobíase ou Enterobiose Monoxênicos Dióicos Classe Nematoda Enterobius vermicularis (antigamente chamado de Oxyuris vermicularis ) MORFOLOGIA: Aletas cervicais na extremidade anterior Bulbo esofagiano proeminente Machos: 2 a 5 mm/0,2 mm - extremidade posterior enrolada ventralmente Vivem de 20 a 60 dias MORFOLOGIA DOS OVOS: Habitat: Enterobíase - Enterobius vermicularis

Q: Esquistossomíase ou Esquistossomose

Esquistossomíase ou Esquistossomose Trematodas Sanguíneos Schistosoma S. mansoni ► veias do intestino grosso S. japonicum ► veias do intestino delgado S. haematobium ► veias do sistema genito-urinário Distribuição restrita: S. intercalatum S. mekongi S. malayensis MORFOLOGIA - 0,6 a 2,5 cm comprimento - Diferem de outros Trematodas: Dióicos (machos e fêmeas são indivíduos diferentes) Corpo alongado Macho: Mais largo com porção anterior cilíndrica - Ceco bifurcado na região anterior e único na região posterior - Testículo e comprimento do útero variam entre as espécies - Sistema excretor: Esquistossomose - Schistosoma spp

Monoxênicos
Dióicos

Classe NematodaEnterobius vermicularis (antigamente chamado de Oxyuris vermicularis)

MORFOLOGIA:

Aletas cervicais na extremidade anterior
Bulbo esofagiano proeminente

Machos: 2 a 5 mm/0,2 mm - extremidade posterior enrolada ventralmente

Vivem de 20 a 60 dias

MORFOLOGIA DOS OVOS:

Habitat:

Enterobíase - Enterobius vermicularis

Question 8

Esquistossomíase ou Esquistossomose

Accepted Answer

Esquistossomíase ou Esquistossomose

Trematodas Sanguíneos

SchistosomaS. mansoni ► veias do intestino grosso

S. japonicum ► veias do intestino delgado

S. haematobium ► veias do sistema genito-urinário

Distribuição restrita:

S. intercalatum

S. mekongi

S. malayensis

MORFOLOGIA

- 0,6 a 2,5 cm comprimento

- Diferem de outros Trematodas: Dióicos (machos e fêmeas são indivíduos diferentes)

Corpo alongado

Macho: Mais largo com porção anterior cilíndrica

- Ceco bifurcado na região anterior e único na região posterior

- Testículo e comprimento do útero variam entre as espécies

- Sistema excretor:

Esquistossomose - Schistosoma spp

Question 9

Esquistossomose - Ciclo Biológico

Accepted Answer

Esquistossomose - Ciclo Biológico

https://malcolm-en-gb.s3.eu-west-1.amazonaws.com/instances/WsQOGqDuhL/resources/nvvnV5C8Zd/Schistomes_LifeCycle_lg.jpg (Schistomes_LifeCycle_lg.jpg)

Ciclo ilustrado do CDC

Esquistossomose - Schistosoma spp

Question 10

Esquistossomose - Diagnóstico

Accepted Answer

DIAGNÓSTICO

Clínico

Laboratorial:

Observação dos ovos característicos
Quantidade de ovos nas fezes varia

Métodos de concentração com grande quantidade de material ► ovos podem ser escassos

• Método Lutz (Hoffman-Pons-Janner)

• Método Ritchie

• Método Kato-Katz (quantitativo)

Biópsia ► retosigmoidoscopia

Avaliar viabilidade do miracídio (larva dentro do ovo) ► avaliação pós-tratamento (antigamente...)
Sorologia:
• Ag circulantes
• IgM para avaliar infecções recentes
• Podem ocorrer reações cruzadas com infecções por Schistosoma de outros animais
Esquistossomose - Schistosoma mansoni

Question 11

Esquistossomose - Profilaxia

Accepted Answer

Prevenção

Redução das fontes de infecção ► lagos, rios e represas
Evitar aporte de fezes ou urina em “criadouros” de moluscos ► hábitos culturais e econômicos
Controle dos moluscos ► moluscicidas (Bayluscide®), renovação da vegetação, drenagem
Proteção contra as águas com cercárias (difícil ► agricultura)
Tratamento dos infectados ► programas de tratamento coletivo (??) ou ao menos dos indivíduos que eliminam mais ovos
Reservatórios animais ► pp S. japonicum

Combinação de ações !!!

Experiências bem sucedidas ► Japão:
• educação sanitária
• tratamento de infectados
• instalação de locais para lavagem de roupas e banheiros
• industrialização

Esquistossomose - Schistosoma mansoni

Question 12

Esquistossomose - Sinais e Sintomas

Accepted Answer

Classificação da Doença:

Fase Aguda

Dermatites (até 5 dias após infecção)

Febre de Katayama (3 a 7 semanas após infecção)

Fase Crônica (após 6 meses da infecção)

Intestinal (pode ser uma continuação da fase aguda):

Hepato-intestinal:

Hepato-esplênica:

Cardio-pulmonar:

Esquistossomose - Schistosoma mansoni

Question 13

Esquistossomose - Tratamento

Accepted Answer

TRATAMENTO

Praziquantel

S. mansoni – 40 mg/kg – dose únicaS. japonicum – 20 mg/kg em 3 doses de 4/4 horas

Efeitos colaterais:

Oxamniquine

15 mg/kg ► Américas e oeste da África

Tratamento cirúrgico

► hipertensão portal com varizes esofagianas

Aviso Legal: Procure um médico antes de iniciar qualquer tratamento.

Esquistossomose - Schistosoma mansoni

Question 14

Estrongiloidíase - Ciclo Biológico

Accepted Answer

Estrongiloidíase - Ciclo Biológico

https://malcolm-en-gb.s3.eu-west-1.amazonaws.com/instances/WsQOGqDuhL/resources/lVH2WULeJp/Strongyloides_LifeCycle_lg.jpg (Strongyloides_LifeCycle_lg.jpg)

Ciclo ilustrado do CDC

1)** Ciclo direto**

Ciclo indireto
Auto-infecção

Larvas rabditóides (rabditiformes)

Pode explicar a persistência de infecção em indivíduos que moram em zonas não endêmicas (soldados da II Guerra que ‘mantiveram’ a infecção por + de 40 anos)

Autoinfecção ► é um dos poucos exemplos de multiplicação de um helminto dentro do hospedeiro (±±±)

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS

Principalmente em regiões Tropicais e Subtropicais  calor, umidade e ausência de saneamento favorecem o ciclo de vida livre
Prevalência aumentada quando as condições sanitárias são piores (fezes contaminando solo)
Estima-se > 70 milhões de indivíduos infectados
Prevalência menor que a ancilostomíase
Prisioneiros da II Guerra: 15,6 % mantiveram a infecção por mais de 35 anos

Estrongiloidíase - Strongyloides stercoralis

Question 15

Estrongiloidíase - Diagnóstico

Accepted Answer

DIAGNÓSTICO

Clínico

difícil
sugestivo: bronquite ou pneumonite e após poucas semanas diarréia, dor epigástrica, eosinofilia (10-20%, geralmente ausente

Laboratorial:

Observação de larvas características
Larvas rabditiformes características nas fezes
Infecções crônicas: a eliminação de larvas pode ser intermitente e baixa ► exames repetidos
Métodos de visam a obtenção das larvas como:
**Baermann-Moraes ** (termo-hidrotropismo positivo)
Rugai-Mattos-Brisola (termo-hidrotropismo positivo)
Harada-Mori

Ovos só são obtidos após uso de purgativos drásticos ou intubação duodenal

Cultura de fezes por 48 horas:

Fêmeas nos pulmões: Se Larvas rabditiformes (L1/L2) no esputo ► infecção disseminada

Sorologia

ELISA ► pouca reação cruzada e boa sensibilidade

Títulos caem 12-18 meses após tratamento bem sucedido

Fluido duodenal

por aspiração

String Test (Enterotest®) ► útil se exame das fezes está negativo

Estrongiloidíase - Strongyloides stercoralis